
Mas a pauta de hoje não é bem a minha higiene bucal, mas sim o quanto fugimos da nossa própria cura. Se te contar quanto tempo já sei dessas cáries... Minha última experiência com dentista foi bastante traumática, mas isso não justifica o fato de fugir de minha próprias cáries! Continuo precisando de tratamento e com medo do que possa acontecer, sentanda naquela cadeira esperando uma coisa que eu nem sei o que é. Todo mundo é assim! Mas dessa vez eu fui!
Todo mundo tem medo da resposta. E por esse motivo desiste de tentar sem sequer ter começado. Falo por mim e pelos bilhões de terráquios. Todo mundo já passou por um sentimento como esse. O medo da frustração com uma resposta o qual você não gostaria é desproporcionalmente maior que o seu desejo de viver aquela situação. Então você escolhe não fazer. Nem tentar!
Já falei aqui sobre o medo que tinha de ouvir um não do meu pai, né!? Pois é. Traumas. Mas até quando? Não podemos nos prender a sentimentos que vivemos no passado. Não temos o direito de nos auto-sacaniar. Poxa, somos tão legais com nos mesmos, todos nos adoram! Por quê temos que viver em estado constante de auto-flagelação-gratuita? Aí sim cabe a você se perguntar: "o que eu fiz para merecer isso"?
O grande barato da vida é ter história pra contar. Se você não se permite nada, nem sofrer, nem amar, nem ser feliz, que história você terá para contar aos seu filhos e netos?
O medo é uma coisa que a gente cria. É pessoal e intransferível. E já que o trouxemos para dentro de nossas vidas, cabe a nós expurgá-lo! E o quanto antes, para que não percamos o melhor dela. Não é justo! É muito pouco tempo aqui.
Aí vai meu testemunho: minha nova dentista é ótima, uma "flor", eu diria... hehehehehe... Ela foi super cuidadosa comigo. E agora me sinto confiante novamente, sem medo de continuar meu tratamento. (Caso alguém queira o telefone dela é só me mandar um email, fica no Largo do Machado)

Esse conselho serve para as dores do corpo e do espírito.
Quando o sol bater na janela do seu quarto
Quando o sol bater na janela do seu quarto
Renato Russo - Marcelo Bonfá - Dado Villa-Lobos
As Quatro Estações - 1989
Quando o sol bater na janela do seu quarto
Lembra e vê que o caminho é um só
Porque esperar se podemos começar tudo de novo
Agora mesmo
A humanidade é desumana
Mas ainda temos chance
O sol nasce pra todos
Só não sabe quem não quer
Quando o sol bater na janela do seu quarto
Lembra e vê que o caminho é um só
Até bem pouco tempo atrás
Poderíamos mudar o mundo
Quem roubou nossa coragem ?
Tudo é dor
E toda dor vem do desejo
De não sentirmos dor
Quando o sol bater na janela do seu quarto
Lembra e vê que o caminho é um só
Pense nisso!
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