quinta-feira, 13 de maio de 2010

Eu me amo!


Ah... Quer saber... Eu sou egoista e vaidosa. Gosto do que faço, do que tenho, do que é meu. Sou uma pessoa cheia de pecados sim, e daí? Tem coisas que não se divide: homem, mãe (perdoa irmão!), sobremesa, livros, amigos (os verdadeiros) e glórias.
É meio doido porque ao mesmo tempo eu me considero uma pessoa altruísta, e sei que sou! No doubt! Mas tem horas que meu ascendente fala mais alto então entra em voga "O doce veneno do escorpião". (parafrasiando a Bruna Surfistinha)
A minha essência é inquieta, ansiosa, por isso não consigo viver num mundo quadrado, todo amarradinho. Apesar de apreciar a pontualidade, fazer planos e listas, eu a tenho necessidade de transgredir, de voar, de me transformar.
Eu gosto de rotina, ela me garante segurança. Mas a mesmo tempo ela me intedia e eu imediatamente tenho que romper com ela.
Não se assuste! Não está em meus breves planos romper com nada da minha rotina agora. Mas eu preciso estar num momento completo de paixão pelo que faço, pra fazer bem feito. Sei que quando estou envolvida (principalmente emocionalmente), dou o melhor de mim, represento papeis como desbravadora, santa, corsária e analista só para obter sucesso na empreitada. Há quem pense que sou puro marketing. rsrsrsrs...

Por isso que digo que sou vaidosa. Sabe o gato, que brinca com o rato antes de comer? Que graça teria o prato se ele não me enchesse a boca de agua antes?
O que quero dizer é que precisamos de motivação, das boas, pra viver. Sem isso a vida se torna monotona e barata.

O egoismo é uma arma que me estimula a cada dia. Precisamos aprender a aceitar que somos invejosos, avarentos, gulosos... E conviver com eles sem culpa. É a culpa que faz mau aos outros. O ser humano tem que aprender a se gostar! Não é fazer de um defeito, uma qualidade, mas aprender com essa dificuldades. Isso não é um texto de exaltação a vaidade! Pelo contrário; o que quero dizer com tudo isso é que para mim foi possível conviver com meus defeitos a partir do momento que eu passei a me aceitar como sou. Não me sinto mais culpada por economizar aqui para gastar ali ou por invejar alguém, isso passou a ser um combustível para me tornar como aquele que admiro e não desejar que ele não tenha porque me sinto incapaz. Parei de ter pena de mim. Minhas lágrimas nunca me levaram a lugar nenhum que não fosse até eu mesma. A chave sempre esteve em minhas mãos, eu é que nunca acreditei.
Por isso sou vaidosa! Pra nunca mais cometer a injustiça comigo de me perder e perder o melhor da festa: o reconhecimento.
Não se espante se você me ouvir por aí me elogiando. Eu sei que sou boa. Não é pretensão não, é reconhecimento. Foram 31 anos e meio de investimento.
Você acha que tenho excesso de auto estima? Experimente viver, você vai gostar.

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